A pergunta não é nova, absolutamente, tanto quanto as respostas são variadas. Particularmente, adoto a resposta que Elie Wiesel, escritor judeu e sobrevivente de Auschwitz, descreveu no seu livro "A Noite" (1956).
Ali, como agora, pode-se perceber que Deus está sendo sufocado. Em Auschwitz nas câmaras de gás pelos nazistas, agora pela falta de oxigênio que deveria estar disponibilizado pelo governo atual. Ali, como agora, Deus está sendo desprezado pelos que têm fé, um Deus esquecido dentro de cada um de nós, cada qual abandonado por uma política monetarista, essa aí defendida pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Auschwitz?
J. Nunes escreveu no final de 2018 "Auschwitz é uma experiência que devia despertar a humanidade, em geral, e os crentes em especial, para o sofrimento do Outro. E para isso, há que resistir à tentação de uma certa cultura da amnésia, do esquecer e relativizar", mas como diz Edgar Morin "a humanidade parece que se recusa a despertar-se".