Diga que me aceitas
Nesse momento que execro a distância
não de ausência, mas de imensa saudade lanço um quase lamento com insistência vivendo um amor que dança virtualidade Somente não torna-se maior martírio pois contemplo teu mistério na imagem abranda mirar esta beleza como de lírio ou de rosa carmim numa bela mestiçagem Na têmpora o coração comunica a sublime correspondência desenhada em sinais vários e as aspirações através dela assim exprime potências que vibram sob os comentários E nestes signos transpassa percepções vê-se, agora, muito mais inflamadas procurando mesmo as inéditas traduções das propostas quase sub-entendidas Quase impaciente, a alma atreve-se dizer com sentimento e instinto confluindo manifesta que na fonte própria quer beber e crê numa oferta do universo existindo Nesta viagem caminhando pelas linhas pede que enxuguemos todas as lágrimas assim como eu as tuas, tu as minhas unindo completamente nossas estimas E como num tempo que me parece eterno essas propostas que aqui foram feitas aguardam ansiosas com um beijo terno finalmente que diga que me aceitas. ________ (Copyright © 2005 A.José C.Coelho. Todos os direitos reservados.)
Joseph Shafan
Enviado por Joseph Shafan em 22/12/2005
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