Alquimica como esperança
A memória de meu sofrimento perdurará
desse triste espetáculo de morte prematura lamentações que preciso transmutar para flores na mistura dos dois líquidos que Vênus dispõe formam bolhas como quando na lagoa cai chuva para que nasçam as belas flores-cor-de-sangue nuas e nas forças dos ventos se façam e se despedacem enquanto molho o papel e sangro nas tintas rubras pois que aqueles recursos comuns que já sonhamos nas almas com repetidas cutiladas se fecharam e seus encantos se esconderam em um repente resta a alquimia como última esperança da ressurreição do sentimento que quer viver ou a memória do sofrimento perdurará. ________ (Copyright © 2005 A.José C.Coelho. Todos os direitos reservados.)
Joseph Shafan
Enviado por Joseph Shafan em 24/12/2005
|